Dos vãos louvaminheiros me precato,
o meu orgulho rígido os condena;
estultas opiniões eu não acato,
o insano despudor me causa pena.
Causa-me horror e nojo o seu contacto,
Tremo ao vê-los melífluos pela arena...
Tenho inveja das feras que, no mato,
não lhes ouvem a pifia cantilena.
Meu orgulho desdenha tais louvores;
mas de aplausos leais nunca prescindo,
pois que as almas perfumam como flores...
Não ambiciono posições ou gloria;
entretanto os degraus eu vou subindo,
orgulhoso da minha trajetória.
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