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AGUARDEM!!!

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SEMANALMENTE ESTAREMOS PUBLICANDO NOVAS POESIAS.

domingo, 23 de outubro de 2011

NÁUFRAGO

Não pretendia expôr aos olhares profanos
os Versos que compus em noites tormentosas,
impregnados de fel e duros desenganos
ou rescendendo a aurora esplendido de rosas...

Ao percorrer um dia as veredas tortuosas
das camadas sociais, habitações de arcanos,
feriram-me de perto injúrias clamorasas
como frases brutais em bocas de tiranos.

Estremeci de dor, tornei-me em rebelado;
a hipocrisia ví, num ginete cansado,
esmagando sem dó o amor que agonisava...

Sou náufrago, meu Pai, neste oceano medonho;
em meus versos palpita a dor de uma alma escrava,
em cada estrofe mova o cadaver de um sonho!

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