Eu nunca estive só nas batalhas da vida;
alguém me acompanhava, alguém que se não via,
alma gêmea da minha, à minha sempre unida,
e caindo comigo às vezes se eu caía.
Não sei quem fosse; a sua luz me protegia,
seu olhar me abençoava a estrada percorrida,
guiando-me atravéz de escuridão sombria
em busca de uma sombra arrante, esmaecida...
Eu nunca estive só; perseguem-me cortejos
de duendes, ilusões, insaciados desejos
de gloria, de ambição, de sonhos imortais.
Percorri as regiões esplêndidas da História,
a ouvir, embevecido, os clarins da vitória
chamando à luta e à vida os mortos ideais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário