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AGUARDEM!!!

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SEMANALMENTE ESTAREMOS PUBLICANDO NOVAS POESIAS.

sábado, 12 de novembro de 2011

Meu Verso

Meu tosco e pobre verso não castigo
como o faria, certo, um parnasiano;
prefiro fazer dele o meu amigo
e não martirizá-lo, deshumano.

Como barco veloz, a atodo pano,
ei-lo a arrostar, intrépido, o perigo,
cortando águas bravias, soberano,
na demanda de um porto ou de um abrigo.

Não possuindo primores de linguagem,
provêm ele de altíssima linhagem,
fidalguia real do coração...

Livre nasceu, e , em plena liberdade,
nas antenas do amor e da saudade,
vai espargindo poeiras de ilusão.

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