A saudade, bondosa companheira,
quantas vezes nos faz até chorar!...
Vai longe a mocidade...na poeira
luminosa dos tempos a rolar.
E tropeçando e rindo, ou a cantar,
alegre ou triste, uma canção brejeira,
chegamos à velhice, o nosso altar;
e a saudade se torna cantadeira.
A amizade, que vem do coração,
robustecida ao sol da mocidade,
traz um quê da primeira comunhão...
Ei-la a cantar, em dueto com a saudade,
uma nova e suavíssima canção,
em marcha firme para a eternidade.
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