Só no rochedo azul do meu sonho perfeito,
Aos pés a multidão dos néscios e malvados,
Aperto o coração em seu covil estreito,
Ninho outrora feliz de pássaros doirados.
Acima, o firmamento, os condores ousados,
a luta pelo ideal a que me fiz afeito,
O velho mar bramindo ameaçador ao lado;
E, feroz a rugir meu coração no peito.
Basta! Basta , ó leão indômito e selvagem!
Cala por piedade essa canção dorida
E perdôa, sereno, aos maus, seja onde for...
Que a inveja aumenta sua hedionda vassalagem!
Prossigamos a marcha intrépida da vida,
Pregando às multidões o evangelho do amor!
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