Como era boa minha Mãe querida!
Melhor na terra, certo, não havia
uma santa sofrendo nesta vida
do céu distante a doce nostalgia.
Para o esposo, ditosa, ela vivia;
sua alma pelos filhos repartida;
o lar, nesga do céu, lhe parecia
a antevisão da paz, sua guarida...
De parentes e amigos circundada,
era a santa mãe pura, idolatrada,
tão sigela, tão meiga, tão boazinha...
Bendita - pelo amor, pela humildade -
ela se fôra, na asa da saudade,
para reinar no céu como rainha!
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