Tu não morreste em vão, não foste um visionário
ó combatente audaz, ó nobre combatente;
o sangue que te foi esplêndido sudário
foi do amor e da luz a mágica semente.
No silêncio em que vivo , ao repassar na mente
a tragédia gloriosa e rubra do calvário,
berço da liberdade e alicerce patente,
eu bendigo teu sangue, ó vulto extraordinário.
Tu soubeste enfrentar sereno, o ânimo forte,
as torturas da vida, os horrores da morte!
Parece-me inde ouvir, nos écos da amplidão,
pelo universo pasmo, a tua voz sonora,
rasgando aos corações a deslumbrante aurora
da justiça, do bem, da paz e do perdão!
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